Espalhe amor por aí…

De alguma forma, conecta-me com momentos e experiências de bem-estar e afeto.
Essa frase é parte da entrevista relatada no post anterior [veja aqui]. E é bem isso – quando estou em meu atelier ou em qualquer outro lugar CRiando, é assim que me sinto. Mais ainda, quando estou fazendo algo para presentear, quando estamos CRiando em família ou quando arrumo um cantinho aqui em casa, dando-lhe novos significados.
Então, que ontem, resolvi dar jeito na parede atrás da minha bancada de trabalho. Ela estava assim, toda clarinha, sem graça. A bancada tem 2,60m – e é toda assim. Não dá, né?
Aí, como me acontece muitas vezes, resolvi começar ontem mesmo. Isso era lá pelas 20h.
Já era passado da meia-noite, e estava assim naquela hora. Comentei lá no facebook: “bate uma ideia, um projeto e a gente não sossega enquanto não começa… e, de preferência, não pára antes de terminar!” E citei um monte de amiga que sei que é assim e que me inspiram:  Sandra BugmannMarta AndradeMárcia BalzLiliana Creutzberg TescheMargaret Santos SilvaVeronica KraemerVera Moraes, Lia AgioVirginia AgioDani Moreno,  Daniela Garcia. E, na mesma hora, várias delas responderam – e estavam por aí, CRiando também!!!
parede preta
Eu queria pintar de azul turqueza, mas vi que não tinha tinta suficiente; olhei o laranja, também estava no fim… então, usei o que tinha em casa: tinta preta, que sobrou da parede zebrada. Lembrei que fazia horas que as paredes pretas me inspiravam, pra usar como “quadro negro”. Achei que seria um bom lugar. E ficou assim – terminei hoje, exatamente às 19h.
parede preta
Como podem ver, não ficou só na parede. Fui até o teto, inspirada em algo que vi num post, no Forma Plural, e havia guardado num painel do Pinterest, Paredes e cia.
Mudou, né? E olha que foram só 50 cm de pintura! Ah, essa tubulação externa, um dia, é pra ganhar cor também…
E tudo que está pendurado aí também fiz neste intervalo. As molduras, são todas reaproveitadas.
Outra hora vou mostrar melhor como fiz cada peça, mas vejam um pouco.
Esta moldura [era de uma tela de serigrafia] com o vaso-garrafa, é inspiração daqui.
garrafa e moldura
Esta moldura, também uma antiga tela de serigrafia, um tecido ao fundo e peças que estavam pintadas de branco há uns 6 anos, esperando algum destino!
E neste quadro, inspirado nas técnicas de scrapbook,  usei uma figura que ganhei da Fernanda Reali, quando a conheci, num encontro em dezembro/2011. Assim como muitas outras coisas, estava aguardando uma inspiração. E achei que ficou legal nesse conjunto – e representa esse amor que se espalha por aí, pela interação entre blogs…
scrapbook
E na parte inferior na parede, o lugar pro “quadro negro” – pena, estou sem giz em casa pra experimentar! Dá pra ver que gosto de parede cheia, né? Não estou totalmente satisfeita com a posição dos quadros e acho que, embora tenha tirado atenção da TV um pouco, ainda preciso colocá-la mais para a esquerda… De qualquer forma, a minha luminária amarela, que combina com o banco amarelo [que me lembra a Cláudia], ficou melhor destacada.
luminária amarela
Então, com esse post, quero destacar esse “amor que se espalha” nos laços que se formam entre blogueiras, arteiras. Uma parede assim só nasceu pelo conjunto de inspirações que vem de todos os cantos…! Sem contar que a gente conhece pessoas fantásticas… desde o início do blog já “desvirtualizei” com mais de 50 blogueiras [aqui alguns encontros]. 
Este post participa da BC Coletiva Espalhe amor por aí – uma parceria entre a Elaine Gaspareto [ela e o seu blog estão de aniversário neste mês] e a Divitae. Tanto Elaine quanto a Margaretss [proprietária da Divitae], são pessoas que mobilizam muito a blogosfera, e espalham amor por aí! 

Divitae

Talheres na parede

No post anterior, sobre o aparador feito com pé de máquina, o quadro com talheres de madeira apareceu na foto. Chamou a atenção da Maria, do blog M de Maria Ateliê (não dá pra deixar de conhecer e acompanhar!), e eu me dei conta que valia destacá-lo num post.
Eu trouxe estes talheres de madeira de ébano (informação da vendedora) de Cabo Verde, comprei-os no mercado Sucupira (quem vai para a capital Praia, não pode perder!). Achei que colocar num quadro ia valorizar.
Revesti um  antigo quadro – o tecido vermelho também trazido de Cabo Verde. Um pedaço de algodão cru e renda pra dar um detalhe. E colei os talheres em cima.
E o quadro ficou nesta parede divisória, entre o ateliê e a cozinha, compondo com quadros trazidos de outros lugares:
1 – Quadro com a xícara – feito com filtro de café e tinta, que comprei em Londrina. É lindo, feito pela artista plástica Márca Kaneko (2008). Não a conheço, mas basta colocar o nome numa busca no google e aparece muito sobre ela! Trabalhos lindos!
2 – Quadro inspirado na Arte Rupreste de sítios arqueológicos do Rio Grande do Norte, que comprei em feira de artesanato em Natal. 
3 – Prato que ganhei da Arleti – Bauernmalerei de Ivone Sulzbach (2011), de Porto Alegre.
Essa ideia de colocar talheres em quadro não é minha. Vi em muitos blogs e tenho alguns colecionados lá no pinterest. Modéstia à parte, gostei muito desse meu!
Para encapar o quadro usei a mesma lógica desse PAP aqui.
A Fernanda Reali também mostra como forrar telas com tecido, aqui.

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